Saber se a Sociedade Unipessoal de Advocacia pode ter associado é fundamental para advogados que buscam entender as limitações e possibilidades dessa modalidade de atuação.
Para se ter uma ideia, a Sociedade Unipessoal da Advocacia oferece uma alternativa interessante para o advogado que deseja atuar de forma autônoma, mas com a proteção de uma pessoa jurídica.
No entanto, surgem dúvidas sobre a capacidade de crescimento e colaboração dentro dessa estrutura. A resposta a essa questão pode influenciar significativamente a maneira como os advogados planejam seus negócios e sua carreira a longo prazo.
Por isso, neste artigo, vamos mostrar as características desse formato, garantindo que você tenha todas as informações necessárias para tomar decisões estratégicas sobre o futuro do seu escritório.
Benefícios da Sociedade Unipessoal de Advocacia para advogados
Optar pela Sociedade Unipessoal de Advocacia é uma escolha inteligente para advogados que querem ter seu próprio negócio sem complicação.
Primeiro, você tem a liberdade de gerenciar seu escritório do seu jeito, sem precisar alinhar cada decisão com um sócio. Isso significa agilidade e autonomia para seguir a direção que achar melhor para sua carreira.
Além disso, essa estrutura oferece uma proteção patrimonial bem-vinda. Seu patrimônio pessoal fica separado do da empresa, então, se rolar algum perrengue financeiro, seus bens pessoais não entram na jogada.
E tem mais: a Sociedade Unipessoal de Advocacia é reconhecida pela OAB, o que dá um charme de credibilidade para o seu trabalho. Você mostra para os clientes que leva a sério a profissão e segue todas as regras do jogo.
Ou seja, é uma forma de você se estabelecer no mercado com confiança e segurança.
Afinal, a Sociedade Unipessoal de Advocacia pode ter associado?
Vamos esclarecer: não é possível ter um associado na Sociedade Unipessoal de Advocacia. Isso porque essa modalidade é exclusiva para um único advogado, que deve estar apto a exercer a advocacia sem restrições.
Nesse sentido, o responsável pela sociedade individual assume de forma subsidiária e ilimitada as consequências por eventuais danos decorrentes de sua atuação profissional.
Vale destacar que um advogado não pode estar vinculado a mais de uma sociedade de advocacia ou manter simultaneamente uma sociedade individual e coletiva na mesma região da OAB (conforme Art. 15, § 4º, Estatuto da Advocacia).
Assim, para dar vida à sua Sociedade Unipessoal, o advogado precisa criar o Ato Constitutivo, seguindo o modelo do site da OAB, e submeter um pedido à Seccional da OAB onde a sociedade terá sede.
Após pagar a taxa aproximada de R$300 reais é necessário registrar a empresa na Receita Federal e na Secretaria da Fazenda. Assim, o advogado pode começar a atuar como pessoa jurídica, geralmente em até 15 dias após o registro.
É recomendado que, desde o início, o advogado conte com o auxílio de uma contabilidade especializada em advocacia para garantir que tudo corra dentro dos conformes.
Comparativo: Sociedade Simples e Sociedade Unipessoal
A Sociedade Simples é a escolha certa para advogados que querem unir forças. Ela é feita para serviços de cunho intelectual, como a advocacia, e não exige registro na Junta Comercial, só na OAB do estado onde atua. Mas ó, tem que ser em equipe, com no mínimo dois advogados na parceria, tá?
Agora, se você prefere ser o capitão do seu próprio barco, a Sociedade Unipessoal é sua praia. Criada pela Lei 13.247 em 2016, ela permite que você, advogado, tenha seu CNPJ sem precisar de um sócio.
Ou seja, isso te dá a liberdade de trabalhar sozinho, mantendo a seriedade e a formalidade de uma empresa.
Aspectos práticos para abrir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia
Como já falamos por aqui, abrir uma Sociedade Unipessoal de Advocacia é um grande passo na carreira de um advogado. Contudo, para que tudo saia como planejado, é importante seguir uma série de etapas cuidadosamente.
Comece com um estudo de viabilidade. Avalie o mercado, a demanda por serviços jurídicos na sua área e veja se suas especialidades atendem às necessidades dos clientes em potencial.
Inclusive, verifique as exigências legais para a abertura da sua sociedade. Este estudo vai ser a base para todas as suas decisões futuras. Com o estudo feito, parta para a formalização.
Ou seja, solicite o registro do ato constitutivo ou do contrato social na OAB da sua região. Este documento define a estrutura do seu negócio e, após submetê-lo, você aguardará cerca de 20 dias pela análise da OAB.
Mas, se houver pedidos de ajustes, esteja pronto para atendê-los e evitar atrasos. Com o sinal verde da OAB, é hora de abrir o CNPJ da sua sociedade. Isso pode ser feito online ou presencialmente.
Depois, busque o alvará de funcionamento na prefeitura local para garantir que seu escritório atende às normas municipais. Com esses documentos em mãos, seu escritório estará pronto para abrir as portas.
Como uma contabilidade especializada ajuda na gestão da Sociedade Unipessoal de Advocacia?
Agora que você já sabe se a Sociedade Unipessoal de Advocacia pode ter associado, também é importante entender que gerir o negócio exige atenção a detalhes que vão além da prática jurídica.
É aí que uma contabilidade especializada entra em cena, sendo um diferencial estratégico. A Pejota, com sua expertise em contabilidade para advogados, oferece o suporte necessário para que você possa focar no que realmente importa: seus clientes e casos jurídicos.
Ou seja, com a gente, você tem a garantia de que todas as questões contábeis e fiscais da sua sociedade estão sendo cuidadas por profissionais que entendem as particularidades da sua área de atuação.
Portanto, não deixe a burocracia desviar sua atenção do crescimento profissional. Entre em contato e sinta a tranquilidade de ter sua contabilidade gerida por especialistas.
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